Hoje não estou p'ra poesia.
Talvez tenha mesmo perdido o toque...
Quiçá seja o amor pela arte que agoniza
Despedindo-se em páginas antigas folheadas rapidamente...
Sinto a nostalgia sóbria de uma alma sem pecados
Que se sente ameaçada pelo peso do contrato...
Hoje não estou p'ra agonia
Talvez tenha mesmo perdido a despedia célere da arte que toquei
Quiçá seja a alma contratada pobre pecadora
Que se viu acuada pelo amor ameaçado
Hoje não estou p'ra nostalgia
Talvez sejam as páginas antigas perdidas de amor...
Victor Carneiro
domingo, 24 de outubro de 2010
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
CINESIOLOGIA BÁSICA
Que DOR chata e rotineira
Aumentou com o CALOR
É um RUBOR enaltecido
De um TUMOR que me atazana
Entretenho-me na cama
vendo a PERDA da minha força
DE manhã eu lavo roupa
FUNÇÃO dura que escolhi
SÃO meus filhos que precisam
OS pequenos bacuris
CINCO pestes que eu amo
SINAIS meus que vou deixar
Os CLÍNICOS já disseram
Foi DE tanto eu trabalhar
Que a LESÃO não se curou!
Victor Carneiro
Aumentou com o CALOR
É um RUBOR enaltecido
De um TUMOR que me atazana
Entretenho-me na cama
vendo a PERDA da minha força
DE manhã eu lavo roupa
FUNÇÃO dura que escolhi
SÃO meus filhos que precisam
OS pequenos bacuris
CINCO pestes que eu amo
SINAIS meus que vou deixar
Os CLÍNICOS já disseram
Foi DE tanto eu trabalhar
Que a LESÃO não se curou!
Victor Carneiro
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Doce Engano...
Eu vi que tu olhavas, me recolhi e pensei... Por que não perguntar?
Tu terias gostado? Era um gesto educado? Eu queria saber
Fosse ou não fosse eu me questionava, pelo sim e pelo não, por que não perguntar?
Antemão saberia que eu até poderia ficar paralisado sem nada dizer
Afagaste o cabelo com as mãos semicerradas... Qual o próximo ato?
Foi um jogo? Uma rima? Eu fitando ligava cada gesto a um porquê
Tanta coisa fazia se fazendo de boba... O que querias de fato?
Entre o resto do mundo, era tu ou era eu que iria ceder
Enfim um sorriso, resolvi investir... Já é hora afinal, por que não perguntar?
Fui tomando coragem, um friozinho ascendente usurpando-me o ar
_____________________________________________________________________
Atrás de mim um pequeno, afobado, correndo, lhe chamava de mãe
Abriste teus braços, era ele o teu príncipe, o herdeiro do reino mais belo que eu vi.
Victor Carneiro
Tu terias gostado? Era um gesto educado? Eu queria saber
Fosse ou não fosse eu me questionava, pelo sim e pelo não, por que não perguntar?
Antemão saberia que eu até poderia ficar paralisado sem nada dizer
Afagaste o cabelo com as mãos semicerradas... Qual o próximo ato?
Foi um jogo? Uma rima? Eu fitando ligava cada gesto a um porquê
Tanta coisa fazia se fazendo de boba... O que querias de fato?
Entre o resto do mundo, era tu ou era eu que iria ceder
Enfim um sorriso, resolvi investir... Já é hora afinal, por que não perguntar?
Fui tomando coragem, um friozinho ascendente usurpando-me o ar
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Atrás de mim um pequeno, afobado, correndo, lhe chamava de mãe
Abriste teus braços, era ele o teu príncipe, o herdeiro do reino mais belo que eu vi.
Victor Carneiro
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